A fragilidade do tempo

João Victor

O tempo escorre entre os dedos,

como areia em um relógio quebrado.

Momentos se desfazem em memórias,

sussurros de risos que ecoam no ar.

Cada segundo é um fio delicado,

tecendo histórias que não voltam mais.

Caminhos cruzados em instantes,

promessas feitas sob à luz do entardecer.

E enquanto o sol se põe,

lembro das sombras que deixamos para trás,

da beleza efêmera das flores,

que murcham antes que possamos apreciar.

Na fragilidade do tempo, encontramos

a urgência de amar e viver intensamente,

porque cada batida do coração é um lembrete

de que tudo é passageiro, mas o amor é eterno.

Sobre o autor:

Estudante e integrante do Clube da Palavra do Colégio Municipal Pedro Felício Cavalcanti (Crato)