Literatura

<strong>Viva plenamente</strong>
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Viva plenamente

Letícia Isabelle Alexandre Filgueira Viver é acertar e errar É ser seu próprio herói E deixar o erro lhe moldar E perceber o ser humano lindo que se constrói Amar a vida é se apaixonar É fazer o bem e abençoar É fazer uma sincronia de alegria É misturar a aquarela de cores com fantasia Note as pessoas ao seu redor Dê a elas sempre o seu melhor Ajude ao próximo com alegria Plante sorrisos e colha harmonia Cuide de sua saúde Tenha uma vida de atitude Que te ajudará a ser mais forte Procure sempre em Deus um suporte Faça amigos, construa felicidades Com laços poderosos de fraternidade Seja aquela pessoa que o sorriso contagia Por onde passa deixa sua alegria Conecte-se com seu esplendor Seja engenheiro do seu interior Constr...
Nordestinados a Ler na Rádio Cafundó
Literatura

Nordestinados a Ler na Rádio Cafundó

✍️ Na programação da Rádio Cafundó, o jornalista, poeta, cronista e inspetor de ensino, Olavo Bilac. Nascido no Rio de Janeiro, em 16 de dezembro de 1865, Olavo Bilac, Príncipe dos Poetas Parnasianos, é conhecido por sua participação cívica, seu tom nacionalista, também defensor do serviço militar obrigatório sendo o responsável pela criação da letra do Hino à Bandeira. É autor de alguns dos mais populares poemas brasileiros, como os sonetos “Ora (direis) ouvir estrelas e Língua portuguesa”.• Dia 03, sábado• Horário: 17h📻 Para ouvir, acesse o link: http://l.radios.com.br/r/179244
<strong>Literatura Cearense</strong>
Literatura

Literatura Cearense

Letícia Isabelle Alexandre Filgueira O Ceará soube muito bem representar A cultura popular Com o surgimento da literatura cearense Muitos artistas tiveram espaço presente Primeiro nasceu a Padaria Espiritual Que era uma agremiação cultural Formada por jovens escritores, músicos e pintores Onde o pão eram as obras de grandes autores Aos poucos o Nordeste começou a conhecer A arte da literatura no Ceará Perceberam que a arte e a cultura podiam combinar E logo os artistas foram ganhando lugar Hoje até disciplina de literatura já temos Ou seja, desde cedo a grandeza dela conhecemos E começamos a da área dar mais valor Nos identificamos com ela no ensino superior Parabéns aos Ceará Que não tem preconceito E a cultura soube...
Carta ao Nordestinados a Ler
Literatura

Carta ao Nordestinados a Ler

Querido Nordestinados a Ler, Não sei ao certo como começar a escrever algo dedicado ao projeto e as pessoas que mudaram minha percepção de muitas coisas desde o começo de 2022. Lembro que a primeira vez que vi algo de Luciana Bessa (idealizadora do Nordestinados a Ler) foi em um evento chamado “As mulheres danadas de Rachel de Queiroz”. Eu marquei o nome da Lu naquele dia, e nunca mais esqueci. Eis que as aulas voltam ao formato presencial, e as oportunidades de bolsa começaram a surgir. Aparentemente nenhuma tinha chamado minha atenção, até ver uma pra gerenciar um blog intitulado Nordestinados a Ler. Entrei no site e vi o nome que tinha guardado com tanto carinho, Luciana Bessa. Minha professora Arysa Cabral falou também dessa oportunidade e de como o projeto era bonito, o que só refo...
<strong>Conceição Evaristo — “Escrever é uma maneira de sangrar”</strong>
Literatura

Conceição Evaristo — “Escrever é uma maneira de sangrar”

Shirley Pinheiro “— A gente combinamos de não morrer. — Deve haver uma maneira de não morrer tão cedo e de viver uma vida menos cruel. Vivo implicando com as novelas de minha mãe. Entretanto, sei que ela separa e separa com violência os dois mundos. Ela sabe que a verdade da telinha é a da ficção. Minha mãe sempre costurou a vida com fios de ferro. [...] Eu sei que não morrer, nem sempre é viver. Deve haver outros caminhos, saídas mais amenas. Meu filho dorme. Lá fora a sonata seca continua explodindo balas. Neste momento, corpos caídos no chão, devem estar esvaindo em sangue. Eu aqui escrevo e relembro um verso que li um dia. “Escrever é uma maneira de sangrar”. Acrescento: e de muito sangrar, muito e muito…” Em novembro de 2021, em entrevista ao programa Roda Viva, d...
<strong>Dôra, Doralina</strong>
Literatura

Dôra, Doralina

                                                                                            Luciana Bessa Conheci Dôra, Doralina, de Rachel de Queiroz, pelos idos da década de noventa. A obra foi indicada para o vestibular da Universidade Federal do Ceará (UFC) e um grupo de alunos transformou-a em uma peça de teatro. Diante de mim, uma mulher de compleição frágil, mas de coragem e uma valentia que não se adequavam em um corpo magro, um olhar melancólico e uma voz doce. Foi amor à primeira vista. Pensei: preciso ler imediatamente essa obra. Contudo, a vida tem outras urgências, os professores outras indicações e a crítica especializada outras predileções. Acabei lendo “O Quinze”. Só muito tempo depois consegui (re)encontrar Dôra, Doralina. É uma obra extensa, mas a linguage...
Cruz e Sousa, um poeta abolicionista
Literatura

Cruz e Sousa, um poeta abolicionista

Shirley Pinheiro No Brasil, o mês de novembro é marcado por atividades e lutas antirracistas, que permeiam as resistências dos povos negros. Em 20 de novembro, o dia que relembra a morte de Zumbi dos Palmares, último líder do quilombo dos Palmares, assassinado em 1695, e data em que se celebra o dia da Consciência Negra, vi, em uma rede social, o questionamento acerca de quais pessoas pretas eram inspirações e referências, ou faziam parte do cotidiano dos seguidores do questionador. As listas de citados eram das mais longas e variadas possíveis, desde as mães dos seguidores, as vizinhas pretas, professoras, etc, a artistas e ativistas famosos (Elza Soares, Gilberto Gil, Angela Davis, etc). No âmbito de escritores e literatas, percebi que um dos nomes que mais se repetia era o do esc...
Ser Mãe…
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Ser Mãe…

Letícia Isabelle A. Filgueira Neste dia tão especial quero desejarMuitas bênçãos para as mamães que vieram o blog visitarE digo com grande prazerQue ser mãe é um ato de amor para com outro ser A maternidade é um momento especialPassar nove meses carregando uma pessoa que não se conheceDesenvolve na mulher um amor surrealÉ um gesto que enobrece Concordo com a ideia de que a mulher nasceu para gerarA ordem foi clara: multiplicai sobre a terraDeus preparou o coração materno para amarE de muitas gerações cuidar E se a mulher não puder gerar?Temos a linda opção de poder adotarAquela criança carente de carinhoQue está procurando um ninho E um ninho encontrandoNo seu coração o amor vai brotandoTerá uma família para acolherE de alegria seu coração vai se encher....
<strong>Mário Gomes: “O Poeta da Praça”</strong>
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Mário Gomes: “O Poeta da Praça”

Letícia Isabelle Alexandre Filgueira Conhecido como o poeta andarilho e um dos principais representantes da poesia marginal no Ceará, Mário Ferreira Gomes, o “Poeta Descomunal” se tornou popular como transeunte da Praça do Ferreira e no Centro Dragão do Mar de Arte Cultura. O poeta escreveu vários poemas sobre a vida em Fortaleza e locais na cidade que ele considerava especial, como a Praça do Ferreira. Ele foi aposentado por invalidez e escrevia desde os 18 anos. Parte da obra de Mário Gomes foi gravada em vídeos disponíveis na internet, sendo compartilhados milhares de vezes. No poema que ele considerava autobiográfico, Mário Gomes diz não ter residência fixa ou responsabilidades - “Sou um Cachorro Vira Lata”. Sou um cachorro vira-lata Não tenho residência fixa Não ten...
Jovita Feitosa: A luta da mulher contra o preconceito
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Jovita Feitosa: A luta da mulher contra o preconceito

Letícia Isabelle Alexandre Filgueira Antônia Alves Feitosa (Jovita Feitosa) nasceu em 08 de março de 1848, em Tauá (CE) na região dos Inhamuns, na então província do Ceará. Filha de Maria Rodrigues de Oliveira e Simeão Bispo Oliveira, foi no Piauí que a jovem ganhou seu nome na história. Mulata, de feições índias e estatura mediana, se mudou para Jaicós, região sul do Piauí, após a morte da mãe vitimada pela cólera. Aos dezessete anos de idade, escondido da família, tomou uma decisão corajosa: cortou os cabelos, disfarçou os seios com bandagens, colocou um chapéu de vaqueiro e roupas masculinas para se alistar como voluntária do exército brasileiro na Guerra do Paraguai. Vestida como homem, chegou a Teresina e foi aceita como primeiro sargento no corpo dos Voluntários. O presiden...