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Semana do Sítio Urbano do Gesso acontecerá nos dias 28 e 29 no Crato
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Semana do Sítio Urbano do Gesso acontecerá nos dias 28 e 29 no Crato

A II Semana do  Sítio Urbano do Gesso acontecerá nos dias 28 e 29 de novembro, na Praça da Comunidade do Gesso no Crato, com  o tema: urbanização Social e redução dos Impactos ambientais, o evento pretende fortalecer e dar visibilidade a experiência de agricultura popular e urbana desenvolvida na localidade e que se tornou Lei Municipal em 2019. A programação contará com a participação das escolas que compõe o Território Criativo do Gesso e constará de oficinas, distribuição de mudas, orientações ambientais, feiras, lançamento do georreferenciamento da localização e identificação das plantas e  roda de conversa. A arquiteta e urbanista Clara Benjamim, o secretário de Desenvolvimento Agrário e Recursos Hídricos, Givaldo Gonçalves, a doutorando em Agroecologia, Verioní Bastos e o ...
Comissão Municipal do Cultura Viva no Crato cobra do Prefeito pagamento de edital
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Comissão Municipal do Cultura Viva no Crato cobra do Prefeito pagamento de edital

A Comissão Municipal do Cultura Viva do Crato, instância de representação legal dos Pontos de Cultura, prevista na Lei 3.799/2021, a qual institui a Política Municipal do Cultura Viva, encaminhou documento ao prefeito do Crato, José Ailton Sousa Brasil (PT),  solicitando  urgência no pagamento do Edital Edital de Seleção Pública 010/2024 – Secult Fomento Anual dos Pontos de Cultura do Município do Crato. O edital foi lançado em julho deste ano, período da Festa do Munícipio do Crato. O valor total do edital é de R$ 200.000,00 para ser dividido por 40 Pontos de Cultura que desenvolvem atividades durante todo o ano, cada Ponto de Cultura deverá receber R$ 5.000,00.  Se o valor destinado para cada Ponto de Cultura foi dividido por 12 meses resulta em aproximadamente R$ 416,0...
Fuxico para as nuvens
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Fuxico para as nuvens

Alexandre Lucas* Gosto de não olhar para relógio. Que as horas se dilatem. Podemos abrir um vinho, despir à vontade. Ainda não tomamos vinho, café com canela, algumas doses, não importa o que bebemos. Ando me embriagando. Sento, encho um copo de esperança e me calo, enquanto bebo as suas conversas cheias de olhos e mãos. Zonzo, subo na mesa, convoco a eternidade, mesmo que ela demore trinta minutos.  A eternidade é uma embriaguez, prefiro acreditar que ela demora trinta minutos, um pouco menos. Nada é eterno, apesar da discordância. Atravessado pela linha da ternura, fuxico sorrisos para nuvens e declaro que a terra privatizada priva os corpos de liberdade.  Quase hora de dormir. Lembro dos teus olhos verdes e das luas comidas. Um vinho barato, desconheço das uvas e dos ...
Labgeo e Herbário da URCA fazem mapeamento do Sítio Urbano do Gesso
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Labgeo e Herbário da URCA fazem mapeamento do Sítio Urbano do Gesso

O Laboratório de Geoprocesssamento do curso de Geografia e o Herbário Caririense Dardano de Andrade Lima ligado ao curso de Ciências Biológicas, ambos da Universidade Regional do Cariri – URCA estão desenvolvendo junto ao Coletivo Camaradas, o mapeamento do Sítio Urbano do Gesso, com o objetivo de quantificar, identificar e localizar árvores que estão na margens da linha férrea. O Sitio Urbano do Gesso é reconhecido pela lei municipal  Nº 3.612, de  27 de novembro de 2019. De acordo com a Lei o Sítio Urbano do Gesso, área com o cultivo de plantas frutíferas e medicinais localizada às margens da linha férrea, na extensão da Rua Monsenhor Juviniano Barreto, entre a Estação Crato do Metrô e a Escola de Educação Profissionalizante Maria Violeta Arraes Gervaseau.   Para a ...
Comemos duas luas
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Comemos duas luas

Alexandre Lucas* O afeto é uma caverna cheia de mistério. A água escorre pelo corpo, sinto os gemidos ardidos das tuas unhas. Da varanda, capturava as imagens das nuvens que como a matéria e os pensamentos se alteram. O cheiro de café com canela, talvez vire lembrança das manhãs aquecidas com língua, olhos e ternura. Sequestro combinando. Sequestrar é um ato que foge do controle da previsibilidade. Partilhar a comida e dividir histórias. Uma parada para ler Ogum’s Toques Negros, afinal a poesia não está nas palavras. Tivemos duas luas e nos ocupamos de buscar as estrelas. Dedilhamos a pele e os intervalos de nós. Dividir os instantes como eternos, mesmo a eternidade sendo limitada para nossa brevidade. Corpo político, cheio de andanças e estações. Estações são primaveras, fogueira...
Salão de Outubro – 50 anos, Por  Luiz Carlos Salatiel
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Salão de Outubro – 50 anos, Por  Luiz Carlos Salatiel

você perguntará por que cantamosse estamos longe como um horizontese lá ficaram árvores e céuse cada noite é sempre alguma ausênciae cada despertar um desencontrovocê perguntará por que cantamoscantamos porque o rio está soandoe quando soa o rio / soa o riocantamos porque o cruel não tem nomeembora tenha nome seu destino Mário Benedetti Há exatos cinquenta anos, o verde oliva tomara  conta do pavilhão nacional e jovens eram caçados pelas ruas e campos sob a mira das baionetas. Do outro lado do muro, resplandecia a Era de Aquarius, Hippies substituíam as imagens da Guerra e propunham, no lugar, o contorcionismo do Kama Sutra. Ao cru preto/branco da realidade impunha-se o psicodelismo das viagens astrais. Jovens despiam-se ao ar livre, em Woodstock, contrapondo-se à finesse das ma...
Salão de Outubro começa dia 30, no Crato
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Salão de Outubro começa dia 30, no Crato

Salão de Outubro comemora 50 anos e artistas do Cariri cearense promovem grande exposição de celebração. A mistura do popular e do erudito é uma das características do evento. Artistas da região do Cariri cearense promovem, a partir do dia 30 de outubro até o dia 2 de novembro, uma edição especial do Salão de Outubro, mostra que tem o objetivo de expor e divulgar diferentes expressões artísticas da região do Cariri e além-fronteiras. Esta edição, que será realizada no Crato Tênis Clube, tem como homenageado o artista plástico Luis Karimai, falecido em 2010, que tanto contribuiu para as artes na região. Outros artistas, de diferentes linguagens, também serão homenageados. A ideia é promover um encontro de múltiplas linguagens, reunindo artes plásticas e visuais, cinema, teatro, p...
Oh Barbalha
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Oh Barbalha

Karla Victoria* Oh Barbalha, canta tua origem relembra teus ancestrais, filhos de uma linhagem preta. Oh Barbalha, conta tuas construções construídas com o suor da mão negra. Oh Barbalha, conta tua história! Tua linhagem grita sangue, dentro do casarão esse grito se expande. como um vendaval carregando as folhas. No teto suas marcas de chicotadas a marca da mão escrava em túneis escondidos. E dentro dos canaviais,  verdes por instinto a sobrevivência é banal a violência mortal Em sua avenida principal A Igreja Matriz se encontra no meio central. Muita gente ajoelha e pede o perdão e a procura de um milagre vai  uma  multidão. Oh Barbalha, conta tua história sem encobrir memórias. Oh Barbalha, mostra tuas raízes manchadas ...
E que tal falar do sentimento de não se sentir em casa, na sua casa ?
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E que tal falar do sentimento de não se sentir em casa, na sua casa ?

Clarice França* Há uns meses, no começo do ano de 2024, houveram diversas viradas de chave, e uma delas foi sair de casa, e ainda mais, ir para outra cidade, pelo mesmo motivo que já levaram e levam diversas outras pessoas a saírem de suas cidades todos os dias, as tão sonhadas novas oportunidades de trabalho. É uma cidade diferente, novas oportunidades, e principalmente, rostos desconhecidos, além do medo constante de fracassar, imagina tudo desandar ? Mas mesmo assim você segue, aluga um quarto, aluga uma casa, compra coisas, suas responsabilidades são outras. Você está na cidade vizinha, sendo invadida por turbilhões de sentimentos, ao mesmo tempo que você está correndo atrás de novas conquistas, e isso te deixa feliz, no mesmo instante é pega de surpresa em plena segunda-feir...
Tarde de verão no Campus
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Tarde de verão no Campus

K.A* Karla e Paulo se conheciam desde os primeiros dias de faculdade, colegas de sala cujas interações até então se limitavam ao casual. Em uma tarde chuvosa de sexta-feira, quando a universidade se esvaziava, os dois se encontraram após uma aula de História da Economia, buscando na biblioteca o livro recomendado para a próxima atividade. A chuva de verão, intensa e abafada, criava uma atmosfera quase densa, a umidade no ar tocando a pele com suavidade. A biblioteca, um edifício funcional da década de 1940, estava quase deserta, e o som da chuva contra as janelas acrescentava uma intimidade inesperada ao ambiente. Marcos, o bibliotecário, os guiou com seu habitual sorriso até a sala de obras raras, um lugar climatizado, reservado, onde poucos estudantes tinham permissão para entrar. ...