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Encontro de Pontos de Cultura e Fórum da Memória

Encontro de Pontos de Cultura e Fórum da Memória acontecerá neste sábado, no Crato. Dentro da programação do XV Congresso Internacional Artefatos da Cultura Negra acontecerá mais uma edição do Fórum da Memória e Encontro dos Pontos de Cultura do Cariri, neste sábado, 28 de Setembro de 2024, no Pequeno Palco do Centro Cultural do Cariri. A ação tem como objetivo alinhar as demandas dos terreiros da cultura, segmentos da cultura ancestral da região bem como discutir as políticas de pontos de cultura e salvaguarda dos saberes ancestrais do cariri cearense. O encontro deverá reunir mestres e mestras, brincantes, gestores, pesquisadores e representantes dos Pontos de Cultura. Programação: Fórum da Memória Escolas Da Ancestralidade e Salvaguarda Dos Saberes Nos Terreiros Do Carir...
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Feirinha do Mutirão de Crato chega em sua 26ª edição.

Terreiro do Postim Cultural A Feirinha do do Mutirão de Crato, acontece neste sábado, (10) no Terreiro do Postim Cultural, comunidade do Mutirão de Crato, a partir das 18h. A 26ª edição contará com vendas de comidas típicas, livros, cordéis, e roupas, além do tradicional bingo solidário. A Feirinha começou em 2019, como alternativa para economia local, como também atrativo culturais dentro da comunidade. A atividade desenvolve o espaço da sede do Ponto de Cultura Mensageiras da Paz, mantem os custeios mensais do prédio onde também funciona a sede da Rádio Cafundó. Além de contribuir para socialização dos moradores e moradoras. A atividade desse sábado conta com o apoio do Coletivo Camaradas, Instituto de Arte e Cultura Os Filhos de Maria, Ensaio Aberto e Coletivo de Mulheres....
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Inscrições abertas para a Mostra Multilinguagem e NOIA Equalize do 22º Festival NOIA  

FESTIVAL NOIA - Mostra de Bandas Universitárias - foto- Igor Oliveira Prado Inscrições abertas para a Mostra Multilinguagem do Festival NOIA    Depois de receber inscrições de filmes para suas mostras competitivas, o 22º NOIA - Festival do Audiovisual Universitário, recebe inscrições até o dia 19 de julho para suas mostras paralelas: a Mostra Multiliguagem e a Mostra NOIA Equalize. As inscrições são gratuitas e realizadas por meio do link www.festivalnoia.com.br/home e do Mapa Cultural do Ceará. Na Mostra Multiliguagem podem ser inscritas propostas nas mais diversas linguagens artísticas – Teatro, Dança, Circo, Arte Visuais, Audiovisual, Música, Cultura Digital, Artes Integradas, Humor, Moda,  entres outras – realizadas por estudantes a partir do Ensino Médio de escolas públi...
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PEDAGOGIA  COM  AFETO

Maria Patriolino, é escritora, poetisa, autora, coautora em diversas antologias brasileiras. Formada em Serviço Social, pós graduada em psicopedagogia.  Seus livros estão na plataforma da Loja da Amazon. Ama viajar, conhecer lugares e diferentes  culturas. A escola apropriadamente tem  um papel  importantíssimo na vida das crianças na primeira infância, por isso,  há trabalho no afeto, mais precisamente na Educação Infantil. Vale enfatizar que  é nesse período  de adaptação da criança ao meio físico e social, que  os vínculos afetivos construídos nessa fase são essenciais para a evolução do educando.  Segundo Antunes (2008). O ser humano nasce extremamente imaturo para a sua sobrevivência,  e sendo assim, há necessidade da prese...
PATATIVA DO ASSARÉ, HERÓI DA PÁTRIA BRASILEIRA
Cultura, Sem categoria

PATATIVA DO ASSARÉ, HERÓI DA PÁTRIA BRASILEIRA

Foto: Fernando Travessoni O Congresso Nacional através do decreto n° 1912, DE 2024, inscreve o nome de Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, por meio da autoria da senadora Janaína Farias (PT/CE).Quem é o poeta Patativa do Assaré? Antônio Gonçalves da Silva, nasceu no sítio Serra de Santana, zona rural da cidade do Assaré (CE), no Sul do Ceará. Foi o segundo dos cinco filhos dos agricultores Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva.“Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré, figura emblemática da cultura popular brasileira, cuja obra e vida merecem ser reconhecidas e eternizadas no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Patativa do Assaré nasceu em 5 de março de 1909, em Assaré, no interior do Ceará,...
Luiz Gonzaga, “minha sanfona, minha voz, o meu baião”
Literatura, Sem categoria

Luiz Gonzaga, “minha sanfona, minha voz, o meu baião”

Shirley Pinheiro “Modéstia à parte, mas se eu não desafinoDesde o tempo de meninoEm Exu, no meu sertãoCantava solto que nem cigarra vadiaE é por isso que hoje em diaAinda sou o rei do baião” Ser nordestino, como disse o poeta, é uma sorte arretada, mas isso implica também, no enfrentamento de vários preconceitos e estereótipos, de violência, de pobreza, de seca, dentre outros. Mas se tem uma máxima nordestina que muito me agrada é que todos nós já nascemos escutando Luiz Gonzaga. Não importa se você prefere rock, pop ou samba, se nasceu no Nordeste, com certeza conhece o Rei do Baião e, provavelmente, gosta de suas músicas. Dono de uma voz inconfundível, Luiz Gonzaga do Nascimento foi o maior responsável por difundir a cultura nordestina pelo resto do país. De chapéu de couro ...
Cultura Viva conhecer, defender e diferenciar
Literatura, Sem categoria

Cultura Viva conhecer, defender e diferenciar

Alexandre Lucas É necessário desromantizar o conceito de cultura como sendo algo necessariamente positivo. A cultura precisa ser percebida como processo permanente de produção e reprodução material e imaterial, permeada de conflitos, narrativas e ideologias predominantemente alinhada aos interesses da classe economicamente dominante.  O que nos coloca diante de um contexto de entendimento que cultura também não é algo homogêneo, imparcial e alheia a dimensão da alienação, violência, individualização, competição, mercantilização e fragmentação da vida e da luta pela construção de um novo tipo de sociedade.  No campo da luta por políticas públicas para cultura no Brasil, se faz necessário conhecer a trajetória, o caráter e a perspectiva peculiar e revolucionária do Cultura V...
A rede, por Alexandre Lucas  
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A rede, por Alexandre Lucas  

Por Alexandre Lucas*  Sal para não apodrecer a carne retalhada. Por aqui estão salgando o coração. Os olhos são rios efêmeros, já não conseguem ser mar. Os livros, até tem por aqui, tem uma biblioteca cheia de mundo, próxima à esquina.  As poesias foram espalhadas pelas ruas.  Paramos algumas vezes para brincar com as crianças.  Pintamos os muros, estão mais coloridos.  A bola corre solta por aqui, é uma das poucas opções para suar e dar brilho aos olhos. A bala também corre solta, já ela não chega a ser opção. Há quem fale em escolhas, mas as linhas da vida não são escritas apenas de vontades. Temos tanto o que não queremos e isso não é opção, jamais é escolha.  Na madrugada, o menino dormia como menino, na rede, e seus sonhos eram pequenos, seus pes...
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A casa de saco, por Alexandre Lucas

  Por Alexandre Lucas*   Sentado no tumulto da rua, carregava um saco de paciência. Recolhia olhares e descobria a pressa. A corrida para não chegar a lugar nenhum. Esqueceu seu nome, entre os desconhecidos. Era sempre o senhor, o velho, o homem, o bêbado, o doido. Inúmeras identidades de um anônimo.   Saco sempre cheio. Catava outros sacos menores, mesmo sem ter nada para ensacar. Sua pele encardida se assemelhava com as sacolas enrugadas. Uma greve permanente de cheiro, água em abundância desbotava sua cor, por acaso e no inverno. Idade, quem sabe? O corpo jogado ao sol se desfaz com ligeireza e confundi o tempo. Uma dose de cachaça para carregar a vida. Com afinco o homem arrasta pela cidade o saco, transporta nas costas sua casa, esperando o dia passar. *Pedagogo ...
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Dois banhos

Por Alexandre Lucas* Mel com suco em pó, bem misturado, passado no corpo, lembra sangue. Centro da cidade. Comércio aberto. Jovem preto ergue bacia com líquido vermelho, despeja sobre sua cabeça lentamente. Aos poucos, seu corpo vai sendo coberto de tensão, os olhares diversos testemunham o banho público. Algumas pessoas riem, outras se abalam. Uma mulher entra em desespero querendo desfazer o banho. Várias pessoas perguntam: O que é isso? Depois de quase uma hora parado, o jovem se movimenta. Ali mesmo improvisa um banho com água trazida em garrafas pet, volta a ficar preto. Em suas conversas, relata do seu moinho de abandono. Fala da mãe de olhos claros que vive distante, das encruzilhadas que fazem seus olhos brilharem de ódio, da casa pequena menor que seus sonhos e o quanto é...