Foto: Moradores do Gesso
A lei do Sitio Urbano do Gesso, sancionada pelo atual prefeito em 2019, é descumprida pela gestão municipal. A lei 3.612/2019 reconhece as margens da linha férrea, na extensão da Estação do Metrô da RFFSA até Escola Profissionalizante Violeta Arraes, como Sítio Urbano do Gesso, área para plantio de frutíferas e plantas medicinais.
Conforme a Lei, a Prefeitura do Crato, através das secretarias de Urbanismo e Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário e a Saaec são responsáveis por apoio técnico e o fornecimento de insumos.
Estão circulando imagens nas redes sociais em que a área do Sítio Urbano do Gesso está tomado por evas daninhas, inclusive prejudicando o trânsito de pessoas em algumas áreas. Já na parte dos trilhos, a limpeza é de responsabilidade do Governo do Estado.
Os Pontos de Cultura Coletivo Camaradas, Projeto Nova Vida, Paraíso dos Caipiras e o Terreiro do Mestre Roxinha encaminharam no dia 01 de março, abaixo-assinado para o Prefeito solicitando adubo, serviços de capinagem, poda e reparos na quadra da localidade que está com refletores queimados. O documento ainda revindica a disponibilização de um servidor público para atender a área do sítio urbano e da quadra do Gesso.
Uma Comissão formada por representantes de entidades que atuam na comunidade do Gesso deverão visitar algumas secretarias para tentar solucionar o problema.
Até o momento, o Prefeito do Crato não respondeu o documento encaminhado.
A lei do Sitio Urbano do Gesso é de autoria do atual secretário de Cultura do Município, Amadeu de Freitas, e foi subscrito pelo vereador Pedro Lobo e Renan Almeida, na época vereador.