Foto: Jaque Rodrigues
O Conselho Municipal Meio Ambiente do Crato, a vereadora Mariângela Gomes (PDT) e organizações que atuam na comunidade do Gesso encaminhou em períodos diferentes documentos com demandas para o Sítio Urbano do Gesso que é reconhecido pela lei municipal 3612/2019.
A principal reivindicação é a disponibilização de servidor público para realizar os serviços diários de rega, poda, capinação e limpeza da área que abrange o Sítio e a Quadra do Gesso. A área que compreende o Sítio Urbano do Gesso fica às margens da linha férrea da Estação da RFFSA até a Escola Profissionalizante Violeta Arraes. Os documentos foram enviados ao gabinete do Prefeito, mas não tiveram respostas.
A Quadra do Gesso, por exemplo, que é o único equipamento público do município na comunidade, não tem nenhum servidor responsável pelo serviço de limpeza. O Vereador Lucas Brasil (PCdoB) encaminhou requerimento à Secretaria de Infraestrutura em junho, solicitando a reposição dos refletores da Quadra, metade dos refletores estão queimados.
A experiência do Sítio Urbano do Gesso conforme a Lei Municipal deve servir de exemplo para outras experiências na cidade. A lei prevê que os cuidados da área verde devem ser de responsabilidade dos moradores e da Prefeitura do Crato, através da Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário e a SAAEC.
A área precisa de orientação técnica, insumos e necessita de um servidor para realizar o serviço diário de limpeza da área. A limpeza na comunidade na área da Quadra do Gesso e do Sítio Urbano é realizada de forma esporádica.
Esse ano será realizado pelo Coletivo Camaradas a II semana do Sítio Urbano do Gesso, a qual deverá envolver moradores, universidades, escolas e a própria prefeitura.
O Coletivo Camaradas, Projeto Nova Vida, Terreiro do Mestre Roxinha, Museu Escola de Artes Raimunda de Canena e o Ponto de Cultura Paraiso dos Caipiras, organizações que atuam na comunidade do Gesso, já enviam diversos documentos e conversaram com o próprio prefeito do Crato, Zé Ailton Brasil (PT) antes das eleições municipais, explicando a falta de retorno da sua gestão em relações aos ofícios encaminhados ao Gabinete do Prefeito.
Uma das alternativas que se estuda é acionar o Ministério Público para que a situação seja solucionada.