Ambiguidade atroz
Fabiano Santiago Lopes
Que estado de coisas, deveras conturbado convívio.Carga explosiva emanada da casa que eu vivo.É nesse estreito que eu tento sobreviver,um beco escuro sem saída,encurralado sem saber o que fazer…E nesse momento, memórias só me levam a você.Por que não está comigo aqui e agora,por onde andará você, aquele de outrora?.como é sufocante não inalar o vento da pazConviver com outros numa ambiguidade atroz.que sentimentos podem surgir em mim?onde há segurança e a estabilidade?Como sentir alegria com propriedade,nessa pequena, ilaria e controversa sociedade.Eu tento, me esforço e nem com lágrimas nos olhos, eu acho.Sigo vivendo e fingindo que me encaixo,ponho um personagem e me disfarçomas se sempre me pergunto: por que tenho que viver assim.Nesse ambiente tão pesado e ru...