Tag: amor

Amor na adolescência
Literatura

Amor na adolescência

Geysi dos Santos Amor na adolescência, um jogo a se jogar,   Talvez seja besteira, mas quem pode afirmar?   Às vezes, uma sorte de encontrar alguém,   Que viva ao meu lado, até o fim também. Mas a ilusão persegue como sombra a dançar,   Adolescentes pensam que sabem amar.   Acham que entendem o que é o coração,   Mas mal viveram a metade da própria emoção. Sobre a autora: Geysi dos Santos - Estudante e integrante do Clube da Palavra do Colégio Municipal (Crato)
Silêncio quase amor
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Silêncio quase amor

Flávia Letícia Vi teus olhos em névoa tardia, palavra selada, desejo contido. Foste sombra na beira da dança, presença que some, mas nunca é esquecida. Ele veio com passos marcados, fez-se abrigo sem ter tempestade. Ofereceu-me céu em seus braços, mas meu peito... buscava outra verdade. No espelho, dois nomes sem rosto, um sorriso, um abismo, um sinal. Aceitei a calma que me ofereciam, mas ouço teu nome no meu vendaval. Entre beijos guardados e promessas caladas, há um crime que ninguém cometeu: amar demais, amar errado — ou amar quem nunca escolheu. Sobre a autora: Letícia -Poetisa de amores silenciosos e mistérios não ditos, minhas palavras guardam o que não pode ser revelado. Flávia Letícia - Estudante e integrante do Clube da...
Antes que me matem
Literatura

Antes que me matem

Alexandre Lucas Antes que seja tarde, o amor precisa ser declarado. A qualquer momento posso morrer ou o desejo de viver pode se enclausurar entre quatro paredes. Já plantei várias árvores, escrevi alguns livros, casei, nada disso foi o suficiente, ainda quero ter tempo para plantar árvores, escrever livros e ensinar a subir nas cadeiras, casar é mais complicado. Peço, a não sei quem, que não me tire o direito de sonhar, afinal ainda tem um mundo para ser transformado e isso exige gente e esperança. Ainda sou jovem, meus registros dizem o contrário, as vozes das palavras de ordem da juventude me fazem chorar e crer nos girassóis, comecei quase menino empunhando bandeiras bordadas de sonhos e resistência. Nunca foi fácil empunhar bandeiras de sonhos e resistência num mundo em que a or...
Terreiro da Lua
Literatura

Terreiro da Lua

Alexandre Lucas* Escrevo um livro de mentiras no tempo da verdade. Deve ser provisória, por vezes intransigente, a verdade é que não entendo nem das razões e muito menos das mentiras.  O amor é sacolejo de invenções, é tão subjetivo e se preenche de condições objetivas para se inventar. Estou nas primeiras páginas. Confesso: escrever nas nuvens é fazer rebuliço. Os sentimentos são escritos cheios de reticências e atrevimentos. Escrevo livros, híbridos de lorotas e histórias comestíveis. Escrever é mandigar, jogar no caldeirão pernas com asas, beijos com estrelas, gritos molhados e noites enlouquecidas. Afinal, a escrita não precisa ser bem comportada e muito menos do lar, ela pode transitar nas encruzilhadas das ruas e das luas, dos incendiários e dos desconhecidos. Escrev...
Esse frio que queima
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Esse frio que queima

Amelie Alves* Esse tal amor fervente, conhecido por poucos, mas desejados por muitos, infelizmente não atinge a todos. Já cheguei a experimentar o amor, mas ele queimava, ARDIA! mas na pior das hipóteses, era um amor tão frio que doía. Pior que amores não correspondidos, trabalhos mal sucedidos e muito mais amargo do que rancores muito bem guardados. Seu amor dói, machuca, e eu espero nunca mais revê-lo.  Tão mais angustiante de que se afogar e não ter uma mão pra lhe puxar, não sentir um resquício de ar em seu peito, você só deseja acordar desse pesadelo. E é assim que sua pessoa mostra a minha alma, o que seria um coração petrificado. Me refiro a sua identidade como "pessoa" porque eu diria, que nem mais uma alma lhe habita. Sobre a autora: Amelie Alv...
Estações
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Estações

Francisco Joherbete* No inverno chuvosoNo verão de racharNa primavera bonitaNo outono sinto o despertarNas estações sem solNa calada da noiteNo jardim floridoSinto ambas as coisas e cores. Coisas bonitasCoisas formosasCoisas lindasÉ igual a AuroraColorida de tintaVerde e FormosaClara e recheadaComo o amorDe uma pessoa estrondosa. Nas estaçõesNo amorNas coisas divergentesNo sofrido do mundoObservo inconvenienteDe pessoas ruinsSem amorE agindo de repente. Sobre o autor: Francisco Joherbete *Aluno do 8° ano do Colégio Municipal Pedro Felício Cavalcanti. Gosta de ler poesias e de fazer também. "Abrace sua tristeza".
Cheiro
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Cheiro

Francisco Joherbete* O cheiro do amoreu sinto no luartodas as noitesquero o encontrarficar admiradoe me encantarcom coisas belas e alegresquero me apaixonarlentamente e ativovivo para cantar. O cheiro do amoré algo peculiarricos em dádivascomplexo para imaginarconfuso e alegrenômade no ficarparados no centrofocando o olharsendo respondidoalimentando seu sorrisoficando mais largo possívelcantando alegreigual tico-tico. Sobre o autor: Francisco Joherbete *Aluno do 8° ano do Colégio Municipal Pedro Felício Cavalcanti. Gosta de ler poesias e de fazer também. "Abrace sua tristeza".
Amor de porta
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Amor de porta

Francisco Joherbete* Quero uma portaque seja de valoruma porta inteiraque mostra amoruma porta limpacom maçaneta de ferro fundidoque mostra seu amor. Amor de porta é uma sensação harmoniosaé algo inesquecívelque demonstre passarelagrande, formosae desfila sobre guerrao amor de porta é algo como meu:fecha e abrecom meu sorriso no teu. A porta bonita que faloé algo chamativoonde vem um zumbido de abelhaalegre fazendo seu ninhogrande e novosó que reconstruindocomo uma porta novana beira de um lindo abismo. Sobre o autor Francisco Joherbete *Aluno do 8° ano do Colégio Municipal Pedro Felício Cavalcanti. Gosta de ler poesias e de fazer também. "Abrace sua tristeza".
Primeiro amor
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Primeiro amor

Ketlyn Wynne Diniz Marques* LembrançasQue minha mente não esqueceBelos momentosQue na alma não morreuQue ficou em minha memóriaRegistrados.HojeLembrando de espinhos e de floresEstradas de tristezasCobertas de flores secasQue está sendo carregadas por mim. Fatos que ainda não sumiramComo redemoinhoVárias lembrançasTantas comigo guardadasEstão vivas aqui.Apesar do tempoDe tão longa distânciaNão suavizouA minha enorme saudadeDo meu amorQue me parece que foi ontemEm que vivi. Mas esquecê-las mesmoNunca quisPorque não teria quem contasseComo foi lindoEsse meu grande e primeiro amor. Sobre a autora: Ketlyn Wynne Diniz Marques *Aluna do Colégio Municipal Pedro Felício Cavalcante - Crato
Ladrão de amor
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Ladrão de amor

Francisco Joherbete Silva Lima* Pessoa rudimentarRuim de viverMas, afinal, é bom de conhecerPois muitas vezes há momentos que gostou de ter prazer. É como ladrão de amoresRouba como se fosse à noiteAge sigiloso, e rápido,Mas é assim que começa a roubalheira chamada talaricagem. Evito falar de coisas assim,Pois elas trazem algo ruim para mimMas saiba, eu nem ligo e nem apostoPois sei que um dia vou ter remorsoAcredite em mim, não vou nem explicarPois com palavras mostro a dor que é relatarAções traiçoeiras que andam para cá e pra lá. Sobre o autor: Francisco Joherbete Silva Lima *Aluno do 8° ano do Colégio Municipal Pedro Felício Cavalcanti. Gosta de ler poesias e de fazer também. "Abrace sua tristeza".