Assassina de estrelas
Alexandre Lucas*
Cheguei só. Em tempos de chuva, os bares ficam cheios de mesas vazias. Entrei, o caminho era o banheiro, desculpa para se situar, dois minutos para fazer de conta que fazia alguma coisa, pelo menos lavei as mãos e saí procurando quem não tinha perdido.
Sentei na primeira mesa vazia e avistei duas amigas, logo estávamos conversando. Com sociólogas, é sempre riso, deboche e sociedade, entre alguns goles e palavras: o jogo da vida da vida demonstrava que não estava fácil para ninguém
Enquanto debulhava as conversas, olhava atentamente meus pensamentos que não tinha nenhuma conexão com o diálogo da mesa, mas ainda bem que as duas sociólogas compuseram a noite.
Em uma das mesas tinha bolo de aniversário e umas seis pessoas, não ...