Tag: capitalismo

Capitalismo
Literatura

Capitalismo

Emily dos Santos No começo tudo é festaDinheiro, vendas e famaPor trás dissoO Brasil só ocupa lembrançaPois os ricos se aproveitam.Aqueles que são pobres, morrem nesse estadoO Brasil não foi descobertoFoi invadido e exploradoPindorama é o nome dessa terra!Dado pelo os índios escravizados.No Brasil não se vive felizSe vive numa fome infelizMeu povo sofre com a fomeE o Brasil pega fogoMas quem deveria pegar fogoEstá de terno e microfone.Por anos, o Brasil vive no capitalismoPor isso eu digo:O capitalismo te vende uma solução! Sobre a autora: Estudante e integrante do Clube da Palavra do Colégio Municipal Pedro Felício Cavalcanti (Crato). 
A faceta do capitalismo
Literatura

A faceta do capitalismo

Francisco Joherbete Na margem do erro O capitalismo nos sufoca Escondendo a face Do mundo poliglota. As pessoas trabalhadoras Eles tratam como engrenagem Escondendo A voz da verdade. Sufocando, matando Explorando e iludindo Essa é a face do capitalismo Que vem rugindo. A busca desenfreada Pelo dinheiro eles querem Passando a mão No que preferem. Explorando as pessoas Humilhando os fracos. Exploram com trabalho Dão isso sem parar E os explorados falando: Quando isso vai acabar? O livramento Os explorados querem Um carrão conquistar E o capitalismo sorrindo e falando:  Já fez hora extra, meu irmão? Sobre o autor: A chave da vida é a palavra, por isso escrevo com nenhuma vergonha na cara, "as minha...
O capitalismo distancia nossos abraços
Literatura

O capitalismo distancia nossos abraços

Alexandre Lucas* Escrevo poesia com a faca na língua. Óculos sujos e letras embaraçadas. A borboleta pousa na nas bananas e o carnaval sacode as minhas dores.  Larissa fala de poesia e de ternura quando me ler, mas está distante, o capitalismo distancia nossos abraços. Tenho andado só e descoberto que as ruas estão desertas e que os corações estão cheios de marcas e assaltos, alguns tiros. Outro dia recebi uma foto da praia: ela estava cheia de sol, enquanto recebia o calor do café numa manhã de sábado, num boteco regado de conversas sobre solidão e arte. A praia estava distante e o celular me atormentava com imagens mentirosas de felicidade. A médica estava melhor, estava quase podendo dançar e cuidar dos animais. Morava só, aliás com os seus cachorros. Faz tempo que a ge...