Crônica reflexiva
Gracynha Rodrigues*
Nascer...
Nascemos aos poucos e todos os dias, isso nos permite contemplar o novo, a vida nos é concedida por deleite do mais puro elo humano. Ainda que pareça uma utopia, um brotar constante, exuberante e por vezes exaustiva, é está a vida um emaranhando de buscas. O ano era 1987, eu, você e milhares de pessoas nasciam ao redor do mundo, mas ele deixou-nos, Carlos Drummond de Andrade, provavelmente já tenha ouvindo falar dele pelos corredores da vida... se não, eis a oportunidade. Drummond se foi, mas deixou um legado de poemas, textos que acalentam o existir humano de cada ser. Palavras e versos que ecoam, eternizam- se como uma cor forte que insiste em permanecer lá..., assim são suas palavras vivas, atemporais que iluminam e perpassam gerações. O algo abstrato...