2% do orçamento para a cultura do Crato: uma luta justa
Foto: Coletivo Camaradas
Por Nivaldo Magalhães Martins*
Escrevi, em textos anteriores, que a história a gente aprende na rua. Muito mais que nas escolas. Pelo menos nesse modelo que hoje suportamos de goela abaixo. Viver da cultura no Brasil é difícil, quase impossível, e cada vez mais precisamos dela enquanto instrumento de realização coletiva. Alguns lutam, outros vão sobrevivendo como podem. A cultura está sempre por um fio, a verdade é essa. Uma luta desigual contra o que vem de fora. Meu medo é que ela se acabe nas mãos de meros tecnocratas. Hoje, as escolas não são pontos de cultura, são fábricas de “medalhas”, de “vencedores” robotizados.
A cultura escapa por entre essas garras dos aparelhos ideológicos do Estado, que nos aprisionam pelo inconsciente e nos individualizam. A...










