Entre o espetáculo e a aparência… existimos!
Luciana Bessa *
Somos fruto da “sociedade do espetáculo” (Guy Debord), o que faz com que nossas relações acabem se confundindo com mercadorias expostas nas redes sociais. Nesse contexto, a aparência se torna a tônica da existência objetificando e artificializando as relações humanas que deixam de ser vividas em sua essência. Nesta sociedade que cria, edita as regras e os valores é comum o uso de máscaras sociais, como um artifício para se conviver harmonicamente em coletividade, e assim, sermos aceitos e legitimados.
A imagem que o sujeito transmite de si é de beleza, força, benevolência, fazendo com que o outro acredite em suas “boas intenções”, na perfeição de suas ações. Via de regra, as imagens transmitidas são, na verdade, ficções criadas por outros que não nós. O Instagram é a ...