Do signo de libra e suas reverberações estéticas:
                    Júlia Lopes de Almeida
Na Literatura Brasileira há um nome que não pode ser esquecido: Júlia Lopes de Almeida. Tentaram fazê-lo, porque o cânone literário nacional fechou-se, por muito tempo, à produção literária de mulheres. Ainda que esse processo tivesse pretensões de justificar exclusões por uma suposta ausência de apuro conteudístico-formal na obra dessas autoras, isso não poderia se aplicar, em absoluto, à obra de Júlia Lopes de Almeida.
Nascida em 24 de setembro de 1862, no Rio de Janeiro, Júlia Lopes de Almeida produziu, dentre outros gêneros: poemas, peças teatrais, romances, contos e crônicas. Foi na produção de narrativas, porém, que a autora se notabilizou como uma das maiores do país. É estranho pensar que sua obra obteve reconhecimento no contexto em que ela atuou e, co...                
                
            
