Sambocracia: um samba que ensina o Crato
Alexandre Lucas*
O samba tem seu nascedouro nos corpos e identidades dos povos escravizados no Brasil, consolidando-se como um gênero musical que reflete o cotidiano, a resistência e a alegria da classe trabalhadora. A música de boteco, do morro, da beira da rua, do salão e da passarela vai além da diversão e insere-se na dimensão da democratização estética e artística, essencial para ampliar a visão social de mundo e reposicionar o olhar político.
No Crato, o Coletivo Sambocracia, criado em 2018, desempenha um papel político ao promover o samba alinhado à defesa da democracia.
Qual a relevância política do Sambocracia para pensar as políticas públicas para a cultura? Podemos destacar alguns pontos relevantes, como: o aquecimento da Economia da Cultura e de...