Um sonho…
Gracynha Rodrigues*
Era sexta-feira, e quase pedi o horário. Teria que estar no trabalho às 07h em ponto. Cheguei a tempo e passei direto para sala: isso mesmo, um professor em mais um dia de aula, indo para sala ministrar aula de sociologia. Naquele dia houve um contratempo, mas para um professor era algo considerado normal. Será? Romantizar acontecimentos, fingir que estar tudo bem, por “panos quentes.” Será essa a forma correta de tratar uma sociedade e formar cidadãos?
Que sociedade é essa? Uma massa que corre na contramão do tempo, tentando contornar e desfazer algo já enraizado, assim é a luta diária de um docente, um indivíduo que ousou no auge de sua inconformidade tentar mudar, inovar e fazer o seu melhor. Consigo carregava apenas um pincel, um livro e uma vontade imensa de ...