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A cabeça do santo: uma história com mulheres fortes, muitos segredos e um final singelo
Literatura

A cabeça do santo: uma história com mulheres fortes, muitos segredos e um final singelo

A leitura salvou minha vida. Salvou minha vida por me fazer sonhar, nunca parar de escrever, ousar, planejar, empreender (como diz meu querido amigo Boanerges Custódio) e, principalmente, imaginar.   Ler é buscar novas ideias, histórias que nos tirem da poltrona, é ousar, sonhar, ver novos mundos, lugares e pessoas. Sofrer e se alegrar com essas pessoas e situações. E foi com a vontade de buscar um mundo novo como se eu tivesse diante de mim a abertura de mil portas na minha mente e alma que li com avidez e uma incrível sensação de nordestinidade e cearensidade a partir da dica de minha nora de coração, Mairla Santos, e com espanto de felicidade o livro A cabeça do santo, da escritora cearense Socorro Acioli. O livro nos leva à inusitada história de um jovem que sai de Juazei...
Como as Democracias Morrem
Literatura

Como as Democracias Morrem

Tarso Araújo O livro Como as Democracias Morrem é um daqueles trabalhos que já entraram para a história da literatura mundial por ser uma espécie de chamamento para decifrar o espírito dos nossos dias atuais. As democracias estão passando por dificuldades. Setores grandes das sociedades se veem sufocados, acham a democracia uma desgraça e embarcam em qualquer aventura extremista para se livrar do que consideram um problema. As democracias, o estado perverso, a educação, a comunidade LGBT, o outro que não professa a mesma ideia de Deus e religião, um imigrante, ou um sindicalista, um comunista, enfim, quem é ou pode ser considerado – ou eleito – como um inimigo. Gente que cresce e não realiza seus sonhos, fica uma pessoa ressentida é um poço para o extremismo. Gente mal resolvida, com...
Sheyla Xenofonte lança o excelente Olhos Celeiros com poesias de acalmar a alma
Literatura

Sheyla Xenofonte lança o excelente Olhos Celeiros com poesias de acalmar a alma

Tarso Araújo Foi lançado sexta-feira, 29, o livro Olhos Celeiros da escritora Sheyla Xenofonte, no bar Vila Moringa, em Juazeiro do Norte, numa ação do Instituto Vida Cariri. No convite as palavras ecoam: “A obra é um convite para reencontrar a beleza das pequenas coisas e beber, em goles de poesia, o que há de mais verdadeiro no sentir humano”. E é isso mesmo. Dizem que a poesia pode ser muitas coisas, serve para alegrar, entristecer, lembrar, saudar, para rever algo que passou ou sonhar com algo que você tanto deseja. Não sei como foi o encontro de Sheyla Xenofonte com a poesia, mas o meu encontro foi quando li Carlos Drumond de Andrade e seu famoso: “no meio do caminho tinha uma pedra” foi determinante para gostar de poesia, ler livros, amar as letras e sonhar. E muitas vezes sonh...