Morte minúscula do universo
Saulo Pereira Benicio Milfont*
É hora de curaem meu corpo esculturanovos traçosoutros passosmais amados.Visito a tudoque a dor torneoue torneia pelos infinitossem suspiros sofridosmas limiando a serenidadepelo caos da cidadena iminênciado medo do mundo.
No estágio desse instanteexiste tudo, em uníssono.é tanto, gritanteque a pequinês alcança a paza pausaouve o ventoenxerga o amigoacalma o pensamentoenquanto tudo se desfazdo existir.
Até mesmo ansiardeixa de ser verboe, portanto,por enquanto,deixa o existindoesquece que foi existidoveste um vestidoe torna-se pequeno também.
A morte, existe mesmoé parte do final da música.Finda como todo eternoestá perto,como toda imensidãoacompanhada do sofrimento,da guerra,da solidão.Foi aceita pela vidadevia ser aceita,acolhidaser palavravivid...